Governo nega flexibilização e sinaliza ampliar restrições para semana que vem

Governo nega flexibilização e sinaliza ampliar restrições para semana que vem

O governo de Mato Grosso do Sul negou à Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campo Grande pedido para flexibilizações de serviços e horário do toque de recolher. A decisão foi anunciada na manhã desta segunda-feira (29) em reunião. O governo ainda sinalizou que pode renovar as atuais regras para a semana que vem. Um novo encontro para debater o assunto está marcado para quarta-feira, dia 31, na Capital.

O atual decreto com uma série de restrições, como fechamento do comercio entrou em vigor na última sexta-feira. Somente 45 serviços considerados essenciais podem funcionar normalmente, sempre respeitando o toque de recolher, que é das 20h às 5h. Restaurantes e lanchonetes só podem fazer entregas ou trabalhar com retiradas de pedidos. O decreto atual para frear a Covid-19 tem validade até 4 de abril, podendo ser prorrogado.

Conforme reunião desta segunda-feira, a CDL pediu que o toque de recolher comece à 00h. A CDL pediu ainda a abertura de todos os segmentos de oficinas; atendimento presencial nas áreas da saúde, como fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, clínicas e consultórios de psicologia, entre outros; retorno dos eventos realizados por empresas legalizadas, com as devidas restrições e medidas de biossegurança.

A alegação para as flexibilizações é de que: "Não há comprovação técnico-científica que aponte o varejo como fonte de disseminação do vírus Covid-19, uma vez que o setor produtivo está fazendo a sua parte no controle da pandemia".