Em Sidrolândia, poderes legislativo e executivo são comandados por mulheres

A força feminina já tinha sido confirmada nas urnas nas últimas eleições, reforçado agora com a prefeita Vanda Camilo (PP)

Em Sidrolândia, poderes legislativo e executivo são comandados por mulheres

Em cerimônia realizada na manhã da última sexta-feira (2) na Câmara Municipal, a prefeita Vanda Camilo (PP), e a vice-prefeita Rosi Fiúza (MDB) tomaram posse da prefeitura do município.

Diante das reviravoltas nas eleições municipais de Sidrolândia, a população agora contará com mulheres liderando o executivo e legislativo da cidade.

Com 52,4% dos votos, Vanda Camilo (PP) foi eleita a nova prefeita do município, distante a 72 km de Campo Grande, no dia 13 de junho deste ano, junto com a vice Rose Fiuza (MDB) e também empossando a presidente da Câmara dos Vereadores, Juscinei Claro (PP).

Os rumos políticos e administrativos mostram a liderança feminina desde últimas eleições em Sidrolândia, sem ser a suplementar, no qual foram eleitas quatro vereadoras e ocupam 26% das vagas no legislativo municipal, dentre elas estão Vanda Camilo (PP) - que abriu a vaga para suplente -, Juscinei Claro (PP), Joana Michalski (PSB) e Cristina Fiuza (MDB).

Na política

Na Capital, por exemplo, das 29 vagas, apenas uma é ocupada pela vereadora Camila Jara (PT).

Na Assembleia Legislativa, o quadro se repete, pois apenas a deputada Mara Caseiro (PSDB) representa as mulheres em um universo de 24 parlamentares.

A Câmara dos Deputados possui apenas 15% de mulheres e o Senado Federal 12%, o que tem destacado o debate sobre cotas e demais ações afirmativas nesse sentido.

Em âmbito municipal, 900 municípios não tiveram sequer uma vereadora eleita nas eleições de 2020, o que ressalta ainda mais a importância da marca alcançada em Sidrolândia.

O Congresso Nacional tem buscado reverter esse quadro, criando ferramentas para aumentar a participação das mulheres na política.

A exemplo disso, o repasse de 30% dos recursos do fundo eleitoral e diversos projetos que tramitam nas duas casas legislativas para reservar cadeiras às mulheres nos parlamentos.