Energisa Mato Grosso do Sul pretende captar R $ 214 milhões no mercado financeiro

Concessionária subsidiária no Estado anterior R $ 139,4 milhões em debêntures em setembro e pretende conseguir mais R $ 75 milhões neste mês

Energisa Mato Grosso do Sul pretende captar R $ 214 milhões no mercado financeiro

A subsidiária da Energisa em Mato Grosso do Sul foi ao mercado neste segundo semestre com a ambiciosa meta de captar R $ 214 milhões no mercado financeiro e já cumpriu parte dela, com a emissão de R $ 139,4 milhões em debêntures no fim do mês passado.

Neste mês, a concessionária de energia que atende a maioria dos municípios de Mato Grosso do Sul pretende captar mais R $ 75 milhões.

A 15ª emissão da subsidiária da Energisa em MS foi definida no dia 6 de outubro, a expectativa é de que esta captação de recursos no mercado financeiro ocorra ainda neste mês.

Os R $ 139,4 milhões captados liquidados no dia 24 de setembro serão médicos à gestão ordinária da empresa, informou o presidente da Energisa Mato Grosso do Sul, Marcelo Vinhais.

Já uma operação que está em fase de liquidação neste mês de outubro tem como objetivo investir em infraestrutura.

"Os R $ 75 milhões serão exclusivamente direcionados para os investimentos na expansão e na melhoria da qualidade do serviço em todo o Estado, inclusive com foco na área rural", explicou o diretor da concessionária.

EMISSÕES

As duas ordens de debêntures (título de dívida de empresa que oferece direito de crédito ao investidor) ocorrem em duas séries.

Da 14ª emissão, ocorrida em setembro, todas as debêntures foram liquidadas e agora só podem ser adquiridas no mercado secundário, operacionalizado pela B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.

Na 15ª emissão, que está em curso, será emitida até 75 mil debêntures, com valor nominal unitário de R $ 1.000. A atualização monetária será fixada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Nenhum dos valores captados, conforme consta em ata, conformidade em obras do Programa Luz para Todos, que já conta com recursos federais, tampouco em obras com participação de terceiros financeiros.

Em relação às debêntures da primeira série, o prazo para que os credores sejam reembolsados ??é de sete anos, a contar da data de emissão dos títulos. Já sobre a segunda série, o prazo é de 10 anos.

A atribuição das debêntures da 1ª série será feita pelo IPCA, os juros semestrais a serem definidos na operação, e mais uma taxa de juros anual, que pode variar de 1,10% a 3,80%.

Já a segunda série terá critérios semelhantes à primeira, no que diz respeito ao IPCA, e juros semestrais mais uma taxa, que pode ser de 1% ao ano ou 4% ao ano. O banco liquidante será o Itaú.

Somente nos primeiros seis meses deste ano, a Energisa informa que investiu R $ 74 milhões na expansão e manutenção da rede. No início do ano, uma holding previu investir R $ 306 milhões no Estado.